AKIRA MASOSU
O Dreamwalker
Um sonhador, perdido sempre em seus pesadelos, com o peso de seu acampamento sobre suas costas, que já tão resistentes por tanto tempo suportar, que já estão acostumadas com traições, preconceito, e seus próprios problemas psicológicos, sua própria cobrança, e o fato de que vidas dependem dele, e se quebram por conta dele, todos os dias. São simples palavras que definem quem é Akira Masosu. Atencioso com aqueles que possui proximidade, nunca deixa ninguém para trás, mesmo que isso significa compactuar com antigos inimigos para realizar os seus objetivos. Mesmo possuindo alguns amigos em quase todos os lugares, o número de inimizades parece crescer, conforme cada vez mais os mitos se espalham, e a sombra de seu antigo mestre, assassinado por ele mesmo, volta e some, continuamente . Um homem alto e pálido, com longos cabelos negros e lisos que caem sobre seus ombros, de comportamento curioso na primeira vez que conhece alguém, já responde seu nome antes de você se apresentar, e espera sempre reações das mais diversas. Ele vai te analisar, e memorizar todos os detalhes de sua íris caso se interesse em manter mais contato posterior. Um dos filhos da morte mais vívidos que já se viu, aquele que já se importou com todas as vidas que tirou, e que foram tiradas dele, assim somente o tempo, e as pessoas ao seu redor, foram capazes de acobertar estes pequenos traumas que parecem cicatrizes em sua alma, a alma de um poeta, de um sonhador, um sonhador desacreditado que não possui mais fé na paz, e que em momentos de calmaria, só consegue esperar a guerra que está por vir, pois sempre tem outra guerra por vir onde ele se mantém, pois seu cheiro de morte impregna a todos ao seu redor.
CARACTERISTICAS
NOME COMPLETO: Akira Masosu
DEUS: Shinigami
ALTURA: 1,93
PESO: 70 Kg
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Bissexual
ESTADO CIVIL: Noivo
NACIONALIDADE: Japonês
RAÇA: Semi-deus
10 PRINCIPAIS TÍTULOS
1° Dreamwalker.
2° Assassino de Jean Chastel.
3° A Reencarnação da Fênix.
4° Segundo Rei Santo.
5° O Profeta que Fracassou.
6° El Mago Akira Masosu.
7° Defensor dos Gregos.
8° Super Herói.
9° O Assassino de Hades.
10° Zumbificado.
HISTÓRIA
Recluso, Quieto, Sombrio, Reservado, Isolado do mundo Externo, se mantendo em seu quarto, sua casa, sua cadeira e seu computador. Compartilhava um mundo inteiramente sozinho consigo mesmo . Todas as boas características que você vai encontrar num bom Hikikomori, e este era Akira Masosu. Não gostava de sair, por acaso tinha pavor, desde que os constantes incidentes de preconceito com relação a altura e quietude do rapaz, apesar da idade em que deveria ser elétrico, e com uma altura na média, ocorreram em sua vida, e assim desistir da escola, e de tudo que poderia viver do lado de fora da porta, eram sua única alternativa. Sua quietude porém, era pelo fato de que todos os que falavam com ele, inicialmente já possuíam algum preconceito, o achavam de alguma forma esquisito, e quase sobrenaturalmente ele percebia isso, como uma luz, uma aura que ficava ao redor das pessoas, e em alguns momentos, quando olhava fixamente nos olhos dos outros, quase podia ver algo parecido com um nome ao lado do rosto da pessoa, e assim tinha pavor em olhar nos olhos.
Mesmo assim, era um ávido leitor, principalmente no que dizia a respeito de mitologias. Estas sempre encantaram o jovem Akira, que tinha belos sonhos nos mais longínquos mundos, e como sonhava, e como escrevia, e como questionava tudo e todos que podia, mas somente por meio da conexão virtual.
Sua mãe sempre enfrentou problemas com seu pequeno grande Akira, ele não se exercitava, não falava muito, mal comia, e mesmo assim seu corpo parecia cheio de uma vida, que por mais irônico que pareça, era presa por ele mesmo, um brilho no olhar que obscurecia sempre ao olhar para a porta, aquela porta.
Um dia, uma noite, não se sabe muito bem o momento, pois dentro do quarto que não possuía janelas, pois diversas caixas foram deixadas sobre estas para as cobrir (a pedido do próprio Akira), não se podia diferenciar manhã da tarde, e ambas da noite, e o único meio de se ligar com o relógio natural do mundo era de fato outro relógio, que se mantinha em sua prateleira, e no seu computador. Bem, neste momento, algo apareceu no quarto, quando o jovem balançava suas pernas silenciosamente para fora da cama pequena de solteiro que nunca fora realmente agradável a seu tamanho, uma imagem escura aparecia, retirando a luz do local, e mesmo assim tudo parecia tão claro, os olhos começavam a perceber as mudanças de luz como leves contrastes de tons de azul, como se não mudasse o fato de haver ou não luz, ele enxergava de qualquer jeito, e por isto tomou um susto, não pela luz ter sido apagada, mas sim por ver a lâmpada apagada mesmo no escuro, e por ver uma figura estranha com um caderno na mão na frente da porta abarrotada de trancas, que permaneciam trancadas em sua natural função, então como aquilo tinha entrado ali?
Os olhos daquela "pessoa", que nada mais era do que um conjunto de sombras com tons de branco que tinha de fato uma aparência humanoide, eram fixos nos olhos de Akira, e quando este se levantou em cima da cama, no susto daquele momento, era perceptível que bateu de cabeça no teto, pois o mesmo sentia uma ligeira dor.
Passaram alguns segundos enquanto a criatura o olhava, e ele olhava a criatura enquanto fazia alguns movimentos para amenizar a dor no meio da cabeça. Passou mais de dois minutos, e enfim o calmo espírito percebeu que não seria aquele jovem que iniciaria o diálogo. A criatura então estendeu a mão para Akira, e este em todas as suas vivências imaginárias dos sonhos aceitou de bom grado aquela mão, retribuindo-a com a sua, e então ambos sumiram do quarto.
Estavam agora do lado de fora, acima do prédio, num nível bom da cidade, e antes que conseguisse perceber sozinho o que estava havendo, o experiente espirito começou a o explicar, contando para este sua origem. Akira era o filho de um deus da morte, o Shinigami, e como tal estava na hora de começar a agir feito seu pai, toda a história de seu nascimento fora contada, sobre como sua mãe sofreu ao parir uma criança acima do tamanho considerado possível, e tão pálida como se a luz nunca conseguisse macular sua pele, e sobre como fora feito, onde um homem alto seduziu sua mãe, e colocou nela o feto que agora estava a escutar aquilo tudo.
Estupefato, era como ele se sentia, e esse sentimento de surpresa foi tão grande que Akira falou com shinigami, com sua própria voz, e não teve medo de olhar para fora de seu quarto, afinal não tinha seu quarto ao redor para o proteger, foi quase como algo natural. Não mais por meio de palavras escritas, ou sinais, ou meios vocais menos convenientes do que sua voz. Outra razão na qual Akira não falava, era de que sempre que este pronunciava algo, as pessoas ao redor pareciam ficar tristes, amargas, como se sua fala induzisse o medo, a frustração, e em alguns casos, o suicídio, o que acabou ocorrendo com sua primeira babá, a pessoa que este mais conversava, que se enforcou na frente da porta da casa, o principal motivo pelo qual olhar aquela estrutura era tão difícil, pelo menos no passado.
A conversa foi grande, e durou a noite inteira. E um caderno foi concedido ao filho, que descobria que se tratava de um item que sua própria alma sempre retornaria a realidade, e este nunca conseguiria fugir do caderno. Nos sonhos de heróis, de deuses e de Semi-Deuses, não percebia o jovem, o mal que o caderno carregava, e assim aprendeu com seu pai a matar, sem tanta noção da balança do bem e do mal. Depois de algumas semanas, conquistou toda a confiança que precisava, e agora voava pelas ruas, invisível, escrevendo nomes de pessoas que este sabia que iriam morrer, pois seu pai fazia questão de revelar para ele.
Um dia, de manhã, e sim, sabemos desta informação pois Akira a 8 horas antes voltava para casa de noite, para dormir, Akira estava em seu quarto, as janelas agora destampadas fazendo com que a luz invadisse o local, seguiam adiante pelo quarto que a muito tempo não recebia o calor do sol. Sua mãe encontrou a porta destrancada, e a abriu, chorando, e assustada demais quando viu o que ocorria com Akira. Os amigos mais próximos daquela mulher, familiares que não partilhavam de seu sobrenome, colegas de trabalho, todos pareciam morrer ao redor dela, e esta portava o caderno que Akira deixara na cozinha, que possuía o nome de todos estes assinado por ele próprio, junto da forma na qual morreram. A mulher chorava, e gritava com Akira, tentando entender o que ocorria, e quando Akira tentava explicar, suas palavras faziam a mulher ter os piores pensamentos possíveis, a cada palavra a vontade de se suicidar era maior, e a mulher partiu para cima de Akira que quase como se fosse instintivo, abriu suas asas de sombras que adquirira recentemente, lançando a mulher do outro lado do quarto, batendo na parede. O desespero do rapaz foi grande, levando sua mãe para o sofá, começando a cuidar dela, mas em sua ingenuidade, não percebia culpa no que fizera.
A noite daquele dia, um homem batia a porta, um homem alto, de palitó, um homem que Akira não conseguia ver o nome ao redor de sua cabeça, como tinha treinado com as outras pessoas, e este chegara quase que simultaneamente a quando a mãe acordou. Akira abrindo a porta, não tinha mais problemas com aquilo, a morte lhe parecia trivial, recepcionou o homem, que entrou e se sentou no sofá, perto de sua mãe, que agora fingia estar dormindo, e quando o grande Akira ia cozinhar, a mulher tentava desesperadamente alertar o homem de que o filho era um demônio, e que precisavam fugir, e o homem em sua naturalidade dizia, "não, não um demônio.. um semi-deus da morte é mais adequado, afinal eu sou o pai dele". A mulher começara a gritar, e nosso protagonista assustado corria para o sofá, enquanto a mulher jogava tudo que via pela frente no homem, que não se abalava, e tentando obter explicações, Akira fora acertado, caindo e batendo a cabeça. Acordou com seu pai, em sua forma natural, enforcando sua mãe na parede, começando a escrever o nome dela no caderno em uma mão enquanto na outra apertava o pescoço desta, e em puro desespero Akira partiu para cima dele, sua mãe caia ao chão respirando com dificuldade, enquanto este entrava em combate direto com o deus da morte. O ser que parecia querer brincar com ele sorria, e o batia de todos os modos, enquanto Akira sangrava e lutava pela vida de sua mãe.
Depois de alguns segundos, uma lâmina, um segundo, a pele de Akira sendo cortada por uma facada nas costas, que num humano comum o teria matado na hora, enquanto seu pai sumia dali em sombras que mostravam um riso diabólico. Akira parecia não sentir dor, retira a faca, e se vira, vendo sua mãe desesperada com um olhar assassino. "Mãe?" A pergunta fazia com que a mulher começasse a o chamar de todos os tipos de nomes ruins possíveis, dizendo que o mataria, mas não tinha como, mas morreria para matar aquele seu filho. E Akira Masosu então, o monstro, fugiu de casa naquela noite, deixando para trás sua insana mãe, somente insana por sua culpa, pelas mortes que não percebeu que causou, ou no caso, não sentiu o peso.
Finalmente depois de alguns dias, depressivos dias, semanas de tormenta que fizeram Akira andar por qualquer local que pudesse, e voar por aqueles que não tinha solo para pisar, Akira chegava ao acampamento, na época na qual este ainda era o acampamento universal, e iniciava sua vida como campista, guardando um profundo ódio pela maldição que shinigami lhe impôs, que era a de portar aqueles poderes, os poderes de um deus da Morte.
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