AUGUSTUS LANCASTER
LUTADOR PRIMAL
Desafia a própria lógica e até a natureza divina ao se referir sobre a personalidade de Augustus. Geralmente filhos de um deus ligado ao destino ou alguma divindade que possui três fazes costuma ter um caráter nada individual e bem confuso. O que claramente não é o caso do filho de Moros. Para muito seu semblante fechado e o sorriso que quase nunca é aparece, pode representar uma má educação ou prepotência vindo de sua parte, mas a verdade é que o homem sempre foi calado e junto a isso costuma ser muito analítico e observador, preferindo ouvir mais do que falar, esperando o momento ideal para expressar sua opinião após entender com clareza e analisar todas as variações e possíveis resultados. Não obstante, sua tranquilidade e paciência chega a ser algo assustador podendo lidar com diversos problemas e situações sem muitas dificuldades.
O velho ditado que os calados são os piores talvez se encaixe bem com Lacaster, provocar e seduzir faz parte de seu arsenal.
CARACTERISTICAS
NOME COMPLETO: Augustus Lancaster
DEUS: Moros
ALTURA: 1,83m
PESO: 85 Kg
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Bissexual
ESTADO CIVIL: Solteiro
NACIONALIDADE: Canadense
RAÇA: Semi-Deus
10 PRINCIPAIS TÍTULOS
1° Lutador Primal
2° Deus Demônio
3° Protetor da Vida
4° Assassino de Tayuya
5° Dupla Espadachim
6° Defensor Elladaniense
7° Guerreiro Elladaniense
8° Anti Som
9° Jogador N° 1
10°
HISTÓRIA
Augustus sempre foi uma criança tímida e introvertida, o extremo oposto de sua mãe, uma talentosa atriz Clarie Fontainelles Lancaster passou boa parte de sua vida sob os holofotes, desde o teatro até as grandes produções cinematográficas, ela brincava dizendo que seu destino era maravilhar as pessoas com seu talento na atuação; E de fato ela conseguiu, seu talento e carisma cativaram a todos inclusive o próprio Destino, mais especificamente odeus que o representa.
Moros e Clarie se apaixonaram e dessa paixão nasceu Augustus, uma bela criança tão especial que a própria Claire desconhecia sua importância, assim como em muitas famílias de semideuses a parte divina dessa não havia revelado sua verdadeira identidade e portanto a atriz não sabia que aquele pequeno ser que havia se tornado seu mundo era na verdade um filho do destino. Ela havia dado um tempo em sua carreira para participar de forma integral na criação do filho, a ausência de Moros durante essa criação jamais foi uma questão para Claire, ela possuía condições e recursos bons o bastante para dar uma vida confortável ao filho, além de um amor tão grande que ela jurou jamais ser capaz de sentir por outro ser vivo, Havia uma frase que a mulher recitava ao filho sempre que podia… "Você é a página mais linda que o destino escreveu em minha vida."
...Por anos essa frase permeou a vida de mãe e filho, sempre que podia Clarie repetia ao filhos e mesmos que ambos não soubesse o total significado dessa frase, a ligação entre mãe e filho sempre foi muito forte, ambos se complementam, Clarie era extrovertida e espontânea, enquanto Augustus cresceu mais reservado se tornando uma criança mais introspectiva, garoto aprendeu a se fechar em seu próprio mundo, gostava de escrever e desenhar, tinha talento para isso e como uma boa amante das artes sua mãe o incentivou a aprimorar suas paixões, os dois se entendiam e respeitavam, porém, com o passar dos anos, mais especificamente durante a adolescência de Augustus, Clarie resolveu voltar ao mundo de atriz, continuava bela, talentosa e cheia de vida, não foi nenhuma surpresa que logo
talentosa e cheia de vida, não foi nenhuma surpresa que logo voltou as ser uma estrela. Augustus agora tinha 14 anos e como todo adolescente o rapaz adquiriu um pequeno senso de rebeldia, principalmente com sua mãe, a nova exposição que a carreira de atriz de sua mãe trazia para suas vidas, no começo até que tinha sido divertido, mas para uma pessoa que valoriza sua privacidade e descrição como Augustus, ter paparazzis, repórteres e fãs malucos batendo em sua porta não era nada atrativo, sua mãe por mais que compreendesse as angústias do filho, no seu íntimo ela adorava aquela atenção e isso era o maior motivos de suas brigas, até chegaram a se mudar algumas vezes, mas parecia que sempre discutiam pelo mesmo assunto. Aos 15 anos, após mais uma discussão com a mãe, Augustus estava em um dos vários parques de Vancouver desenhando as pessoas que curtiam aquela tarde ensolarada o que viria a acontecer depois desse dia seria um jogo do próprio destino ou uma tragédia que já fora escrita a muito tempo?... Bem, o tempo responderia essa questão cedo ou tarde.
Naquela tarde enquanto desenhava Augustus notou seus desenhos aparentavam se tornar realidade, um exemplo disso foi um senhor idoso que alimentava pombos em um banco próximo surpreendeu a todos ao subir no banco e se equilibrar em um pé só, os pombos pousavam em seus braços que estavam arqueados como os de uma bailarina finalizando a "cena" que poderia ser cômica se não fosse pelo semblante do homem que aparentava confusão e descrença em suas próprias ações, no caderno do garoto ele havia desenhado aquela cena como uma forma de se distrair, mas de alguma ela se tornou real e ele não sabia o porquê. Após um tempo o homem saiu daquela posição é ainda confuso foi ajudado por alguns transeuntes que passavam por ali, já Augustus nada tinha feito, sequer havia se movido até que o homem fosse retirado de cima do banco é então passou a olhar seu desenho, cada traço, cada mínimo detalhe tinha sido replicado pelo velho, "mas como isso é possível?" Era a pergunta que martelava em sua cabeça; Após alguns minutos ele voltou sua atenção para o parque, queria testar novamente não estava totalmente convencido… ele escolheu algo simples um homem que brincava com seu cachorro, ele jogava um frisbee e o animal agarrava o disco no ar devolvendo ao dono para que repetisse o processo, mas no desenho do rapaz o disco tomava outra direção quando o homem tentava arremessar o objeto ele simplesmente tomava a direção contrária, finalizado o desenho ele aguardou observando o homem e o cachorro brincarem, após alguns minutos a cena aconteceu exatamente como no desenho é aquilo causou um momento de euforia no garoto, ele havia descoberto um poder, não sabia como ou porquê tinha aquelas habilidades, mas estava animado com toda a as possibilidades que aquilo viria a representar, pouco antes do anoitecer ele retornou para casa, tinha esquecido completamente da briga com sua mãe.
Alguns meses haviam se passado e o garoto tinha aprendido mais sobre suas habilidades, tinha descoberto que além do desenho, escrever também causava o mesmo efeito, quanto mais complexas eram suas "cenas" mais tempo ela demorava para se moldar como ele queria e era bem mais fácil quando seus alvos eram objetos, desde o parque não havia conseguido influenciar mais ninguém exceto os objetos próximos. O que Augustus não sabia era que aquele seu poder influencia diretamente o destino das pessoas, era mais do que um simples controle e essa falta de conhecimento seria um fator decisivo nas suas escolhas futuras. Sempre que podia o garoto alterava o destino de algo, um sinal de trânsito que abria, pessoas na sua frente em alguma fila, umas algumas palavras escritas em uma folha de papel e o sinal ficava vermelho para que ele pudesse atravessar ou os objetos da pessoa a sua frente caiam e rolaram para longe e ele avançava na fila; Na escola logo ficou popular, era bonito e inteligente, além de seus desenhos já terem uma certa fama, mas havia adquirido uma autoconfiança ainda maior após sua recente descoberta, as coisas iam bem com sua mãe, ele finalmente começava a fazer amigos, e então, Clarie recebeu uma proposta para filmar um longa que ela declarava como "extremamente conceitual" levaria anos para gravar, um projeto ousado de um diretor famoso e pela logística seria melhor que ela morasse um tempo em Paris local onde as gravações acontecerão, no primeiro momento Augustus foi contra a idéia finalmente estava se encaixando no mundo que não era só o dele, mas Clarie o convenceu, a França era um berço de diversos artistas, tinha uma história riquíssima e havia instituições de ensino voltados para os mais diferentes meios artísticos conhecidos e ela prometeu ajudá-lo a ingressar em uma dessas escolas, logo após isso a relutância do garota diminuiu consideravelmente ao passo que pouco antes do seu aniversário de 16 anos eles já estavam embarcando rumo a Paris.
O Canadá era o seu lar, mas Paris se tornou sua segunda casa, tinha 17 anos agora e tinhase adaptado totalmente a capital francesa, conhecia os melhores cafés, lanchonetes e parques, visitava os museus ao menos três vez por mês, havia ingressado na Escola de Belas Artes de Paris (Académie des Beaux-Arts), conseguiu a vaga pelo seu talento obviamente, mas ser filho de Clarie Fontainelles o ajudou a garanti-la, quanto aos poderes o rapaz havia adquirido certa perícia em seu uso, descobriu que ao impor fortes emoções em seus desenhos ou escrita conseguia afetar as pessoas e não só os objetos o que explicava o velhinho dos pombos a primeira vez que usou seus poderes, na ocasião estava zangado com sua mãe e aquilo o fez impor muita "energia" em seu desenho. Augustus estava feliz, descobriu que era mais parecido com a mãe do que imaginava, na academia de artes logo fez amigos, dessa vez eram pessoas que compartilhavam de seus gostos e igualmente talentosas, agora era quase um adulto, tinha se tornado um jovem belo e sedutor, os franceses tinham essa fama afinal, porém ninguém havia atraído sua atenção seja menino ou menina, ao menos não romanticamente, embora ele gostasse de flertar quando era conveniente, tudo parecia perfeito, mas a vida de um semideus não era um conto de fadas, ainda mais para um que não sabia da sua própria origem e desconhecia a extensão de seus poderes. Houve um incidente, quase dois anos haviam se passado desde que chegaram em Paris, Clarie tinha planejado uma pequena viagem para os dois em comemoração ao décimo oitavo aniversário do filho, mas eles nunca chegariam ao destino… Os dois se divertiam cantando e conversando no carro enquanto pegavam a autoestrada que os levaria à uma pequena cidade no interior da França que a muito os dois queriam visitar estava quase anoitecendo e o planejado era que saíssem mais cedo, mas as gravações do filme tinham demorado mais que o normal, ele pensou em deixar para ir de manhã, mas sua mãe insistiu para que fossem logo, chegariam no local pouco antes do amanhecer dormiram um pouco e depois poderiam aproveitar a cidade, seus amigos iriam um dia depois para comemorar seu aniversário, portanto o primeiro dia seria de mãe e filho. Quando finalmente anoiteceu eles pareciam sozinhos naquela estrada escura, o que era estranho, nenhum carro saía ou entrava em Paris, apenas os dois Lancaster pareciam habitar aquela estrada, de repente o mundo pareceu ficar mais escuro e um forte grande e pesado atingiu o carro bem do lado de sua mãe arremessando o veículo para fora da estrada o fazendo girar dezenas de metros e por fim parar de cabeça para baixo com seus dois ocupantes desacordados.
Augustus foi o primeiro a acorda ele estava preso pelo cinto, assim como sua mãe, mas a mulher parecia em pior estado, um fio de sangue escorria diretamente de sua cabeça e ela parecia mais pálida que o normal, com muito esforço ele retirou o cinto e tombou no que seria o teto do carro, antes que pudesse ver como sua estava algo de grande força arrancou a porta do carro, dessa vez foi a do passageiro, junto a porta o rapaz também foi arrancado do carro e jogado como um boneco alguns metros para longe, ele estava confuso a dor não o deixava pensar direito, não sabia nem como se mantia acordado, caído no chão sua visão estava desfocada devido ao golpe e aos poucos voltava ao normal a sua frente um ser disforme entrava em foco, ele parecia feito sombras, não, trevas, tudo ao seu redor parecia sumir em uma fumaça escura, quase não era possível ver o carro que se encontrava logo atrás da criatura.
"Onde estão as flechas do destino filho de Aeon?" Uma voz fria e seca parecia tomar conta da mente do rapaz e se vinda de todos os locais, mas Augustus sabia que vinha daquela criatura amorfa, de que flechas aquele monstro falava? e o que ele queria dizer com “filho de Aeon”? O rapaz tentou se levantar, mas a dor o impediu liberando apenas um gemido de dor. “Você é fraco semideus, me diga onde estão as flechas e eu prometo acabar com o seu sofrimento. ”
Antes que pudesse absorver o que tinha sido dito a ele, uma força o ergueu fazendo com que ficasse flutuando a alguns centímetros do solo. “RESPONDA!!!” A força invisível que o erguia começou a apertar todo seu corpo, parecia que a qualquer momento seus ossos iam rachar, um grito de dor lhe escapa e por fim a pressão diminui, agora ela apenas o mantém erguido.
“Eu… eu... não sei do que você está falando..” Augustus enfim fala, com muita dificuldade sua mente oscilando, parecia que ia desmaiar a qualquer momento e então a pressão aumenta outra vez. "Mentira, talvez você precise de um incentivo para falar filho de Moros, quem sabe se eu matar aquela mulher você resolva falar”
Por um momento ele não soube identificar de que mulher a criatura estava falando, até que percebeu que ela se referia a sua mãe, ao perceber o perigo que em Clarie estava o garoto sentiu todo o corpo formigar ele tentou se libertar da força que o prendia e um som semelhante a uma risada ecoou em sua mente.
“Vejamos se isso vai fazer você abrir a boca” O som de metal sendo sendo retorcido tomou conta do local, lentamente o carro estava sendo amassado, incapaz de fazer alguma coisa Agustus apenas se debatia com os olhos ardendo em lágrimas fixos no veículo e então aconteceu, uma força tomou conta do rapaz ele se libertou dá força invisível, mas não tombou no chão ele continuava flutuando, o tempo parecia mais lento, sem saber exatamente o porquê ele ergueu a mão, uma fenda dimensional aparece próxima a criatura e começou a suga-la, o tempo voltou ao normal e a criatura começou a ser absorvida pelo portal mais rapidamente.
"NÃOOOO, impossível… não pense que escapou Augustus Lancaster, não importa onde estiver você será caçado assim como todos que você ama e…" A fala do monstro não seria concluída, pois a fenda tinha se fechado levando a criatura para outro local, Augustus em nada pensava a não ser chegar até o carro, mas o que ele tinha feito, o poder que exerceu, cobrou seu preço e o rapaz caiu perdendo a consciência logo depois.
Ele acordou em um quarto de hospital, no primeiro momento algumas enfermeiras precisaram conter o rapaz que devido ao trauma recente havia acordado assustado; Quando se acalmou os médicos puderam explicar toda situação, tinham encontrado o carro deles virado para fora da estrada que ele deu sorte por ter apenas alguns ferimentos e duas costelas quebradas, já sua mãe estava do lado que havia sofrido todo o impacto e se encontra em uma estado mais delicado onde precisaram deixa-lá em cima induzido, mas os médicos garantiram que ela não corria riscos no momento e que fariam o possível para ajudá-la; Alguns dias haviam se passado desde o acidente e Augustus já estava bem melhor, todos os seus ferimentos pareciam ter se curado rapidamente para a surpresa dos médicos, mas sua mãe ainda permanecia em coma, durante esses dias que passou no hospital ele usou cada oportunidade que teve para pesquisar sobre o que ele tinha ouvido da criatura, tinham recuperado seus pertences e ele usava o celular em busca dos nomes "Moros", "Aeon", "Semideus" e então alguns pontos começaram a fazer sentido, a ausência do pai, seus poderes e o ataque do monstros eliminava qualquer possibilidade daquilo ser um surto do rapaz, então, por fim ele havia aceitado, ele era um semideus e tinha uma grande decisão a tomar.
Depois de aceitar que era um semideus Augustus ainda passou mais dois dias naquele hospital, agora já estava totalmente curado e o quadro clínico de sua mãe havia melhorado bastante, naquela noite iriam retirá-la do coma induzido, mas o rapaz não conseguia parar de pensar na noite do ataque e no que aquele monstro havia dito em seus minutos finais “...não importa onde estiver, você será caçado assim como todos que você ama…’ como seria a vida dele dali em diante? Sua mãe, seus amigos, todos corriam risco apenas por estarem próximos a ele, foi então que Agustus tomou uma decisão, ele pediu uma caneta e algumas folhas de papel para uma enfermeira e então pôs-se a escrever.
Ele se encontrava diante da cama em que Clarie estava, em poucos minutos iriam suspender a medicação que a mantinha naquele coma, e ele tomou a difícil decisão de visitá-la antes isso acontecer, afinal, aquela seria a última vez que a veria. Ele tinha medo de que talvez não fosse conseguir partir caso visse a mãe acordada e não só isso ele precisava fazê-la esquecer dele, segurando as folhas que havia pedido mais cedo ele se aproximou da mãe, agora as folhas estavam preenchidas com a história que ele tinha resolvido dar a Clarie, nunca havia tentado algo do tipo, mas ele tinha a sensação de que daria certo, agora que sabia que era um semideus seu poder parecia ter um significado ainda maior, muito além disso os sentimentos que empregou aquela escrita iria suprir qualquer demanda de energia que aquela alteração iria precisar. Chegando próximo a Clarie ele observou a mulher como se fosse a última vez, o rosto agora machucado ainda demonstrava uma beleza única que ela sempre aparentou, ao tocar em sua mão rapaz sentiu o mundo tremer toda a sala ficou branca, flashes da vida de Clarie passavam diante dos olhos do rapaz, muitos deles eram marcados com momentos entre mãe e filho e agora a figura de Augustus ia desaparecendo dessas lembranças e sendo substituída por outras, o que quer que tenha escrito naquelas folhas não alterou somente o passado de Clarie, mas todo o destino da atriz, e então, ele estava em outro local, parecia uma sala de estar, no sofá uma Clarie 18 anos mais jovem passava a mão sobre a barriga enorme, estava grávida o bebê poderia nascer a qualquer momento, mas o que chamava atenção de Augustus era o homem que estava sentado em um poltrona próxima, ele aparentava ser alto, tinha cabelos castanhos e olhos escuros, seus traços eram belos e sua mera presença passava uma sensação de imponência, aquele homem era seu pai, o deus do destino, Moros.
O deus observava a mulher com um olhar suave e um meio sorriso, ele então se levanta apenas para ajoelhar próximo a Clarie que o olha intrigada, ele pousa as não na barriga da mulher e então começa a falar: "Você nem sequer imagina o quanto é especial, seu destino lhe reserva grandes provações e no meio delas também haverá glórias e é por isso que você deve encarar o que está por vir de cabeça erguida…" Essa última fala o deus direcionou ao rapaz que apenas assistia a cena como um telespectador, o choque de ser notado ali não permitiu que Agustus emitisse qualquer som, Moros continuou a falar ainda olhando para o filho, o tempo naquela visão parecia ter parado.
"O que você está fazendo é algo muito corajoso, sabia? Embora se é o certo ou não, apenas o destino dirá" Claramente Moros se referia ao fato de Augustus modificar o destino de sua mãe, com vergonha ele olhou mais uma vez para a sua mãe congelada no tempo daquela lembrança e por fim conseguiu dar voz aos seus pensamentos.
"Mas você é o destino não é? Pode fazer algo para nos proteger…" O rapaz parou de falar quando viu o deus se levantar e se aproximar dele com um leve sorriso. "As pessoas costumam me confundir com o próprio destino, mas na realidade eu apenas consigo entendê-lo melhor, por isso sou o deus do destino, enfim, creio que não tenhamos muito tempo Augustus, então seria breve…" O deus falava suavemente ao filho até que olha de relance para Clarie e então volta a falar com o filho. "...Sei que isso pode ser deve decepcionante de se ouvir, mas não posso e não vou interferir no que você está fazendo, mudar o destino de uma pessoa pode ser mais complicado do que simplesmente escrever um nova história em algumas folhas de papel, talvez aquela alteração seja parte do próprio destino, mesmo que tenha sido alterado por alguém, entende o que quero dizer?" Ele não entendia muito bem, mas significava que a alteração que fez na história de sua mãe não iria ser desfeita, antes que pudesse dizer qualquer coisa Moros voltou a falar.
"Realmente é algo confuso, mas creio que você um dia entenderá caso se permita a isso… Bem, dito isto, acho que devo lhe alertar de algumas coisas." O deus suspira e então pousou uma das mãos no ombro do filho cujo a cabeça estava baixa incapaz de encarar o deus nos olhos. Como eu disse antes, eu não vou declarar se o que você está fazendo é certo ou não, mas você tomou uma decisão e então deve encará-la de cabeça erguida…" Ao dizer isso houve alguns segundos de silêncio até que Augustus levantasse a cabeça e Moros enfim voltasse a falar.
"...Ótimo, Agora sobre seus próximo passos… Dentro deste envelope vai conter tudo que você precisa para chegar a um local que ficará seguro, é um acampamento e lá você vai encontrar outros semideuses, irá viver nesse local, não posso obriga-lo, mas gostaria que tirasse o máximo de proveito dessa oportunidade, caso se permita irá presenciar coisas incríveis, fará amigos leais, viverá paixões e desenvolverá seus poderes… E quanto a isso, meu conselho é para não se privar de usar seus poderes, aprenda sobre eles e tire suas próprias conclusões sobre o que é o destino e o que significa ser um filho dele." O deus então se afasta do filho deixando um envelope em suas mãos, Moros então volta a posição original, de joelhos tocando na barriga de Clarie, parecia que a visão estava prestes a continuar.
“Quando essa visão acabar, todos vão esquecer de você, então sugiro que saia logo do hospital, sua mãe nunca soube quem eu era de verdade, achei melhor assim, mas ela é uma boa pessoa e quem sabe um dia você tenha a chance de reverter essa situação… se quiser é claro, aliás, feliz aniversário.” O tempo voltou ao normal e Moros continuou sua frase inicial antes da visão congelar. “... e é por isso que você deve encarar o que está por vir de cabeça erguida… afinal, Você é uma página muito especial que o destino escreveu para o mundo."
“Não, ele é a página mais linda que o destino escreveu em minha vida." Foi Clarie quem disse as palavras finais antes da visão sumir por completo levando Agustus de volta ao quarto, lágrima preenchiam os seus olhos e ele não seguiu o conselho do pai, ficou naquele quarto até que os funcionários do hospital encontrassem ele chorando perto da atriz e queriam que ele saísse, levou alguns segundos para perceber que eles não o reconheciam, achavam que ele era um fã que invadiu o hospital e o escoltaram de para fora do prédio. Foi só depois de muitos minutos que Augustus se recompôs ele deu uma última olhada para o Hospital, naquele momento sua mãe poderia está acordando e ela teria uma nova vida, ele refletiu sobre o diálogo com o pai e então respirou fundo, decidiu que não iria se arrepender do que tinha feito, ele queria proteger a mãe e foi isso que fez, usar seu poder ajudou a mantê-la em segurança, assim como todos os outros que tinham alguma ligação com ele, no fim, ele então abre o envelope, seu próximo destino era o acampamento meio sangue.