ELISE SIMMONS
Dama da Magia
Descrever a personalidade de uma pessoa é limitar suas vertentes, nunca colocamos o que realmente somos por dois motivos: a prevenção da nossa imagem, e a falta de conhecimento sobre nós mesmo. A verdade é que nem nós mesmos no conhecemos inteiramente, por mais que acreditamos que sim. Eu vou falar um pouco da personalidade que carrego, mas saiba que sou muito mais que isso. Consigo me descrever como uma mulher autêntica e ácida, algumas vezes gentil e outras carismática. Mesmo tendo uma pessoalidade forte e complexa, carrego um pouco de sensatez comigo, e diferente de antes não saio mais farpando sem grande necessidade. Ou pelo menos não faço com tanta frequência. Nem sempre hesito em medir minhas palavras, e por ser bastante “opinativa” às vezes acabo não vendo as perspectivas de outras pessoas, machucando-as sem intenção. Posso te dizer ser raro às vezes que eu perco a paciência ou a postura, algo que valorizo em mim, sendo assim costumo buscar reverter a situação com elegância, majestosidade e um pouco de deboche, talvez por conta disso sou julgada como desdenhosa e enervante, e não que eu não seja, mas me esforço ao máximo para não transparecer. Ainda tenho dificuldade em criar vínculos, sendo este obstáculo socialmente imenso para mim, por isso meu ciclo íntimo é pequeno demais, a falta de confiança em terceiros é uma das maiores questões, mas depois que consigo construir o início dele escolho entre; manter o feito ou aprofundar o desenvolvimento. Bem, como pode ver meu ego é grande e eu sei, mas ele é um tanto flexível, assim dizendo. Nunca me submeto a situações que pode feri-lo profundamente, mas também não significa que não consigo deixá-lo de lado em alguns momentos; o que normalmente faço é colocar na balança. Geralmente falam que minha língua mais é afiada que uma espada de dois gumes, mas não se preocupe com esse detalhe, não irei te cortar com ela; a não ser que implore.
CARACTERISTICAS
NOME COMPLETO: Elise Simmons Chevalier.
DEUS: Samhain - Seguidora Totalitária de Odin.
ALTURA: 1,70.
PESO: 59 Kg.
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Heterossexual.
ESTADO CIVIL: Solteira.
NACIONALIDADE: Francesa.
RAÇA: Semi-Demônio.
10 PRINCIPAIS TÍTULOS
01° Dama da Magia.
02° Assassina de Ymir.
03° A Portadora do Fogo Satânico.
04° A Ilusão.
05° Encanto Fatal.
06°
07°
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10°
HISTÓRIA
Poderia começar me apresentando formalmente com nome e sobrenome, mas vamos pular essa burocracia, acredito que você já saiba quem sou, e caso diga que não, só me resta deduzir duas opiniões sobre você: ou você é uma novato que chegou recentemente; ou você está forçando o desconhecimento sobre minha existência, afinal, todos me conhecem. Enfim, se ainda está lendo até aqui é porque está realmente interessado em saber um pouquinho sobre minha história no passado, nos tempos em que vivia uma vida comum e humana, então sem mais enrolação irei te contar uma parte dela, esse espaço aqui é pra isso afinal. Eu nasci em meio a um Solstício de Verão, exatamente no dia mais longo e na noite mais curta do ano, quando o sol brilhava ainda mais que nos dias anteriores. Pelo menos era e deveria ser assim. Durante meu nascimento as nuvens tingidas pelo rosa ganharam uma cor escarlate, e o céu escureceu em um azul mais profundo que a noite. A lua se posicionou em frente ao sol bloqueando grande parte dos raios solares deixando a terra mercê na escuridão. Lyon ficou assim por um curto período de tempo, até que eu finalmente saísse para o mundo. Esse dia ficou marcado na história da cidade como “Signe de Dieu” pelos cristões e “Phénomène Cosmique” pelos cientistas. E todas essas deduções se eram cômicas no final de tudo já eu era filha de um demônio mágico, e o que havia acontecido não era nada relacionado há o que as igrejas adoram, ou há que os cientistas acreditavam; era simplesmente a poderosa e inexplicável magia. Caso não saibam Lyon é a terceira maior cidade na França, próximo a capital conhecida como Paris, ou cidade de luz. Não posso dizer que minha infância foi “fácil” por ter sido a única a nascer no exato dia em que os fenômenos místicos ocorreram, devido isso carregava um fardo sobre as costas. Alguns me tratavam até bem, outros um pouco mal baseado em sua crença, cada um tinha sua própria opinião definida sobre mim e meu nascimento, e eu também tinha a minha; eu não era apenas singular, eu maior e melhor do que eles conseguiriam ser, e isso era um fato que ninguém poderia refutar. Nas escolas o tratamento comigo era indiferente, professores me adoravam e talvez por conta disso acabei tendo algumas dificuldades para criar um ciclo íntimo, não consegui um até meus dez anos. É um palpite mas talvez a maior parte da minha personalidade ácida e prepotente tenha provindo da experiência de vida podre que tive nas escolas, rodeada de pessoas egocêntricas e hipócritas. Houve um tempo em que o deboche e a ironia se tornou meu mecanismo de defesa pessoal para os maus olhares e fofocas, e nisso eu não tinha nem doze anos. Quando completei dezesseis anos meu nome já percorria em capas de revistas renomeadas do mundo, havia descoberto um dom em uma peça de teatro musical que cantar, atuar e desfilar era o meu forte acima de tudo. Eu era literalmente uma celebridade da atualidade. A adolescência foi uma ótima fase na minha vida, e uma das coisas que eu fazia com mais frequência no mundo da mídia era pegar a “sujeira” de um homem e a transformava em rios de diamantes; ou views. Por um momento pensei que seria assim a vida toda, a ideia não era nada mal e já havia me acostumado com ela, mas como nem tudo é um mar de rosas, recebi uma tsunami de espinhos quando completei dezoito anos. Minha carreira havia acabado de desempenhar, viagens para fora do país acontecia com periodicidade, e quando não estava por trás das câmeras ou por cima das passarelas, estava colhendo informações que poderia impulsionar minha carreira ainda mais. E cavar informações internas era ainda mais fácil em aviações executivas, quando presumiam que eu fosse uma comissária do vôo, invés de ser a dona do avião. Estava decidida em sair de casa e iria conversar com minha mãe sobre isso na manhã seguinte, apenas por respeito já que não precisava mais da sua permissão, mas antes de ter a oportunidade de abrir a boca acabei ganhando a tsunami na cama, no alvorecer. Suas palavras reagiriam como um choque térmico no meu corpo, foram as ventanias gélidas após um banho de vapor. Sua voz era trêmula e parecia estar desesperada quando veio me contar, como se sua vida; ou a minha vida dependesse disso. Demorei um tempo para processar tantas informações omitidas, não sei se era pelo fato de nem ter saído da cama ou porque acreditar naquilo parecia ser insano. Descobrir um parte da minha vida que nunca foi mencionada, saber quem era meu pai e o que ele era não chegou nem perto do que senti quando soube qual era a minha real origem. Eu vivia uma mentira dentro do meu mudinho cor-de-rosa, enquanto na verdade ele era banhado por sangue. Aparentemente eu só tinha conhecimento sobre a ponta do iceberg, não dele todo. Naquele mesmo dia discutimos por horas e horas, até eu finalmente tomar decisão do que eu queria, e assumir uma posição em minha vida, portanto acabei partindo atrás de respostas. Sai de casa como planejava, mas não fui para o apartamento na capital como queria, fui parar em um acampamento meio-sangue, antes de ser dividido por mitologias, cheio de pessoas que podiam ser semelhantes a mim. Esse era o lugar que ela havia mencionado na conversa... Enfim, resumidamente essa é uma parte da minha história, pelo menos o início dela contada superficialmente, sem nenhuma revelação tão profunda ou detalhes intrigantes que tem. Claro que antes e depois disso aconteceu algumas coisas que abalaram meu psicológico, e também me ajudou amadurecer um pouco. De fato não sou mais a antiga Elise como está na história, talvez só um pouco dela, mas isso devido a tantas experiências dolorosas e inimagináveis que passei, portanto fui obrigada a amadurecer. Existe histórias que posso contar sobre o que passei, mas elas ficaram para uma próxima oportunidade, já cansei de relevar tanto sobre minha vida sem saber nada sobre você, e sem nem termos o mínimo intimidade. Então, até mais, cher.
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