MAGGIE TSUKI
Dama dos Feitiços
Para muito uma mulher de pouco palavras que aparenta ser bem autoritária e de coração gélido. A visão de muitos não está errada, apenas incompleta. Sangue e guerra é a adrenalina que a move, e a magia que fluí de sua existência é apenas um obstáculo que por vezes se torna sua fraqueza. Encontrou seu destino em meio às várias batalhas que travou e trava, dentre elas contra sua própria escuridão e passado que o mantém oculto de todos, até de seu marido. Afinal, nao consegue demonstrar muito bem seus sentimentos.
Decidida e com grande foco faz dela uma guerreira nata, claro, que isso também a faz parecer insensível já que sempre irá seguir a missão, a ordem e aquilo que foi mandava fazer. Não conhecia até então o significado de amor e esta constantemente aprendendo, mas com a chegada em supernova aprendeu a amar sua família. Para ela, os assuntos dos outros são isso, dos outros. E agora com sua familia, está aceitando a magia. Porque sabe que por eles enfrenta seu demônios para proteger, e é por eles que busca fica cada vez mais forte e claro, por interesse próprio e com um fim: Retornar para a Floresta.
CARACTERISTICAS
10 PRINCIPAIS TÍTULOS
NOME COMPLETO: Maggie Peyton Tsuki
DEUS: Morrigan
ALTURA: 1,68 m
PESO: 59 Kg
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Heterossexual
ESTADO CIVIL: Casada
NACIONALIDADE: Irlandesa
RAÇA: Semideusa / Bruxa
01° A Medonha
02° A Amaldiçoada
03° A Desfigurada
04° Protetora das Suas
05° Assassina de Bianca
06° Aquela que desafiou uma Deusa
07° Aquela que sobreviveu ao torneio de Fortuna
08° Destruidora de Robôs
09° Protetora de Florásia
10° Lutadora Primal
HISTÓRIA
Ao cair do poente a noite fria e intensa passa a rondar uma certa floresta localizada no Norte da Irlanda, as grandes árvores eram envolvidas por uma névoa palpável e muito densa. A cor não era alva mas sim, cinza. As estrelas do vasto céu estavam se alinhando e gritos em meio as fogueiras que eram acesas para celebrar a chegada do verão se ouvira. Porém, não apenas isso era possível escutar, Beltane era conhecido como a época do ano segundo a roda do ano, em que dava-se início a um tempo de colheitas e renascimentos sendo um dos Sabbath. Também considerava-se que essa era uma noite mágica, em que os espíritos poderiam ser confundidos com habitantes locais e de fato, era real. Estão achando que Aggie Ho' Fell Peyton Von Agrippa nasceu nesse momento? Estão enganados, na verdade, é estranho dizer o que realmente passou.
Durante as noites de Beltane, moças virgens e casadas iam para os bosques celebrar o “O Gamo Rei”, ritual de fecundidade e vida onde uma moça e um rapaz eleitos representantes do Deus e da Deusa mantinham relações sob a lua cheia. E naquela noite em especial, um homem, um grande mago da família Agrippa: Jhon Howan Agrippa foi o elegido e felizardo para representar o Grande Deus do Fogo Míticos Belenos. Dizem que as crianças que, por ventura, fossem geradas durante essa celebração, eram consideradas especiais, e se tornavam magos e sacerdotisas no futuro. O ritual era consagrado à Deusa, com a finalidade de obter terra fértil e boas colheitas. Contudo, a moça virgem que foi escolhida não era bem uma humana, manifestada e incorporada como Janet Peyton Hohenheim L' Fell a deusa consagrada naquele noite estaria junto daquele povo. Morrigan, a deusa que tecia o fio do destino sabia o que aguardava daquela união. Sendo uma tríade a face da virgem muito lhe cabia e ali, a sacerdotisa foi gerada.
As estrelas já alinhadas emitem uma forte luz, onde um fenômeno desconhecido ocorria em meio a
lua cheia. Algo parecido como Aurora boreal mas não era o cosmo, mas sim a própria mana da natureza que criava aquele cenário em esplendor e brilho. Não haviam casamentos, era apenas o ato sexual e de luxúria o que muito representava a fome insaciável da grande rainha. A face da virgem agora violada, tem um efeito dominó no fogo daquela floresta. Com o ato finalizado, o gemido de dor e prazer se espalha pelo espaço apagando cada fogueira levantada. Uma escuridão momentânea se manifestou e corvos surgiram em cada canto da floresta, emitindo todos uma único som forte e enlouquecedor. Os quatro espíritos elementais manifestavam seu poder: O vento forte chegava a arrancava árvores, a água dos lagos se conectava ao céu em trombas d'água, a terra se partia em várias rachaduras e as fogueiras voltavam a se ascender mas suas chamas eram verde. Tudo isso para saudar a princesa de maio. O brilho cessava e a natureza se acalmava e no fim, no chão em cima de um círculo com runas e escrituras formado de sangue, estava uma linda bebê onde os curiosos se aproximavam: Gerada, desenvolvida e agora fora do ventre: Tudo no mesmo dia. O corpo manifestado da virgem estava ao lado da recém nascida mas sem vida assim como o feto. Morta, a criança era linda mas estava fadada a vagar pelo mundo dos mortos. Porém, um lobo grande e negro surgia da floresta levando todas as bruxas e magos a se prostrar reconhecendo como um espírito ancestral. O uivo rouco e tão potente como um trovão fez um raio cair do ceu, o círculo de sangue era ascendido em chamas carmins e aquele lupino apenas olhou para o homem que foi canal meramente de esperma para a bebê nascer.
Jhon entendeu, como Deus de maio e figura da própria divindade naquele momento, convocou uma magia negra e proibida. Palavras eram ditas enquanto as estrelas que já estavam alinhadas passam a perder o brilho uma a uma. A lua cheia passa a ser coberta por nuvens.... e então, ao redor do mago e da criança, mortos saiam e envolviam o corpo da bebê, vários ossos em cima desta onde pouco a pouco iam sumindo em energia espiritual entrando no corpo do legado. O choro era o sinal de vida. Sim, Aggie chorou e todos os que estavam ao redor se mantiveram prostrados e o lobo de pelo escuro, havia sumido. A matéria de Janet virava penas e Jhon, devido a convocação do renascimento como aquela festa determinava, foi levado em um piscar de olhos. Não se sabe como, e nem porque. Mas sua energia se perdeu pela natureza. A representação do próprio renascimento? Era isso que a bebê estava representando.
As chamas do círculo cessaram. A pequena era a figura e representação ideal de Beltane. Nascida morta e fruto de uma festa de renascimento, foi trazida de volta do mundo dos mortos pelo seu gerador masculino. Mas tomada pela inveja e detentora do futuro, a rainha das bruxas daquela floresta, resolveu cuidar daquela criança a nomeando Aggie Ho' Fell Peyton Von Agrippa. Como filha da rainha das bruxas e Jhon Agrippa. Onde tinha meia verdade. De todo modo, o ritual de oferenda e apresentação seria iniciado onde a purificação era indispensável ainda mais, para a bebê que estaria carregada com a energia sombria e obscura em seu interior. Como de costume, a purificação era feita ao passar por um caminho de chamas e isso ocorreu, porém, quando a rainha caminhou com a recém nascida, as chamas começaram a querer se apagar, estavam em choque. Depois desse momento, precisavam marca-la com o sangue. Quando foram cortar a pele da garota, viram uma tatuagem de corvo em seu braço, era símbolo da deusa da guerra Morrigan. A rainha sem dúvidas tinha razão, Aggie era especial. A reclamação de apresentação foi finalizada e o sangue foi derramado tendo o fim da festa da colheita.
Fadada a se encontrar presa, Aggie vivia em uma gaiola enorme em um salão suspenso com a magia da rainha. Não tinha amigos e foi impossibilitada de ver alguém. Era um pássaro, sozinha naquele frio e vazio. Era o seu destino? Ou lhe faltava coragem? A rainha era temida e por isso, ninguém ousava ir contra seu desejo. Suas únicas companhias em um certo momento, foi quando esta invocou um lobo e corvo. Acredite, eram seus únicos amigos. Aaron, muitas vezes era castigado pela rainha por sempre se mostrar indomável e querer abrir uma fulga. Tentou mata-lo mas sempre voltava dos mortos assim como a Ave albina que era os olhos da pequena sacerdotisa. Não sabia quanto tempo iria ficar ali, mas todos diziam que era o preco de ser a favorita. Não tinha poder, nunca aprendeu a usar magia. A rainha não ensinava, e com qual intuito? Talvez, a via como uma ameaça? Ou quem sabe, queria que despertasse algum poder? Seja como for, Aggie estava incapacidade até que um dia, a floresta foi atacada. Homens das vilas próximas queriam queimar todos os que usavam magia e foi nessa hora que seu poder brilhou, mas não da magia, e sim da guerra e do sangue. A tatuagem brilhou e seu corpo doeu..... uma dor que não conhecia levando os dois companheiros ao desespero. Até que então, a lança da guerra surge em sua frente, as mãos envolviam a Lâmina e como uma explosão, a gaiola se parte devido a energia que liberou. Asas negras surgem na mulher a fazendo desaparecer pelo céu rumo ao campo. Não sabia lutar, o que tinha nao era magia mas apenas uma arma e dois animais. E acima disso, sua coragem.
Lutou bravamente, a rainha sabia que seria útil toda ajuda e por isso, mesmo odiando a ideia, a viu lutar. O brilho da floresta era a loira da família Agrippa, e naquele ataque, era Maio. Estranho? Não existe acasos. Enfim, a Lâmina de sua lança brilhava intensamente junto aos seus olhos, levando muitos a cair, Aaron recebia os danos de longa distância pela guerreira, temia perder sua família, sim, o lobo era sua família. Não tardou, e um único grito ecoou fazendo muitos soldados saírem do chão, sim, era o chamado, a macha dos mortos. A floresta foi muito destruida, tiveram baixas mas tinham saído vitoriosos. Será mesmo? A rainha surgia diante a mulher que já tinha uma idade avançada de exato 16 anos. A magia se manifestou em cordas douradas para voltar a prende-la mas agora, ela tinha escolha. Ficar ou tentar fugir. Não era uma bruxa, venceu sem magia e odiava essa arte pelo trauma que causou. Por causa disso foi presa, e com a outra vertente seria livre. Mas como parar o poder de uma rainha? Com ajuda. Um homem surgiu e fitas magias prendiam a rainha bem como uma cúpula de energia mágica que a selava. Este estava todo coberto mas bastou para que ela fugisse. Subiu em seu lobo e sumiram pela floresta...
Graças a Nero, o corvo que acabava sendo os olhos desta, avistou uma fazenda onde poderia pedir ajuda e talvez ali morar por um tempo. Uma estranha, com sangue no corpo, animais e uma lança? Claro que iriam desconfiar. Porém, de tanto andar e estar cansada resolveu naquele primeiro momento adormecer em uma zona segura, fora dos domínios da rainha. Ao acordar, estava em uma cama com uma senhora cozinhando em sua frente. A casa que Nero viu.... era lá que estava. Mas não tinha sua arma porém, sentiu a tatuagem arder. Era isso, a marca da guerra era o corvo. Passou exato um ano com aquela família mas decidiu seguir seu rumo, não sabia onde e nem como mas queria viver, agora com seu novo nome, era uma chance de recomeço. O brinco que possuía assim como todas as suas irmãs da floresta da bruxa, o sinal que era parte daquele lugar, também foi ocultado. Ela escondeu jurando nunca mais usar ou voltar para a sua antiga casa, se bem que não poderia chamar assim. Não conhecia muito a não ser, a guerra e sangue. Vagou por longos dias sobrevivendo com Aaron e Nero, animais que simplesmente a fizeram uma fera. O pior dia foi saber que tinha um grimório. Surgiu em sua frente em um desespero após um ataque, se manifestou em pura energia vermelha sendo o canal para uma magia de cura afim de salvar uma viúva e seu filho que estavam sendo atacados. A vida dela foi assim, fugindo e ajudando quem precisava mas não porque queria, mas pelos pedidos de Nero, e claro, sabendo que iriam dar ao menos água para agradecer. Não sabia o que era confiar, e nem tão pouco sentimentos. Seus companheiros animalesco era os únicos que a entendiam. Passado alguns anos chegou em um novo lugar, continente divino. Nero ajudou nessa busca por algum lugar seguro, e naquele momento havia entrado em um dos Estados e para sua surpresa, já estava tendo uma luta...